Quero ser Au Pair. E agora?

Ah sim, a fatídica decisão tomada em outubro do ano passado. Se você acha que ir para os EUA é uma moleza, só assinar uns papéis, pagar uma taxa e embarcar, pode esquecer: essa experiência custa a qualquer um boas doses de stress, correria atrás de documentos, e longuíssimos formulários a serem (re)preenchidos em português e (chore!) inglês. Então não é uma decisão que pode ser, de forma alguma, tomada de modo leviano ;)
Então, observe que para alguém passar por TUDO isso é preciso que essa pessoa esteja de fato decidida a passar no mínimo um ano em outro país. Realmente decidida. Senão, você já sabe, três meses de espera e correria atrás de todo tipo de documentos serão com certeza mais que suficientes para abalar qualquer tipo de decisão precipitada. E conte ainda com o fato de que muitas que vão, desistem. OU SEJA: se você pensa em ser uma au pair, tome todas as medidas possíveis para que esta seja uma decisão madura. E tenha consciência de que ser au pair não é só um jeito barato de fazer turismo: implica em trabalho sim, e muito. Por isso, se você não tem o menor jeito com crianças, simplesmente esqueça – é melhor você escolher outro programa de intercâmbio.

Na prática: visite alguma boa agência de viagem, converse com meninas que já foram no programa e gostaram,, que foram e desistiram, participe de palestras de recrutamento (elas podem ser decisivas), veja blogs de pessoas que estão lá, passando por essa situação. Pese os prós e os contras. E se você perceber que realmente é isso o que quer, bom, então mergulhe de cabeça, e mãos à obra =)
Ok, agora, minha experiência:

Terminei a faculdade no ano passado e, juntamente com ela, meu estágio. Aí, perto do final de outubro, veio a séria questão: vou formar e me desempregar, o que faço agora? Foi aí que comecei a pensar sobre o Au Pair Program. Daí seguiram-se váaarias pesquisas de agências, contatos com amigos, até que fui na agência e – FECHEI. Alegrias, sorrisos e muito contentamento, até receber A PILHA monstruosa de formulários, que entre trabalhos de conclusão de curso e metas da empresa, posso garantir, não foram nada bem vindos. Enfim, foi preciso correr contra o tempo para deixar pronto o quanto antes meu application, e aqui devo dizer que sem o apoio da minha família (mãe, o que seria do meu mundo sem você??) e amigos, devo dizer que seria praticamente impossível.

27 de novembro de 2009: entreguei meu application.

Agora, um aviso: NÃO CONFIE cegamente nos prazos da agência, pois eles sempre podem ter problemas “incomuns”. Tradução: a aprovação do application, que era para levar no máximo três míseras semanas, me levou dois meses. A explicação foi o grande número de au pairs que estão começando o programa, as festas de final e ano e blá blá blá, então o processo de conhecer as famílias, que deveria ter iniciado no mais tardar no meio de janeiro, começou somente no meio de fevereiro. Enfim... ainda estou nisso.

Como este post ta imenso, depois coloco mais sobre meu contato com as famílias, é uma situação bem angustiante, mas acho que estou aprendendo a lidar.

Até mais pessoal!