sábado, 30 de junho de 2012

As coisas que (não) ficaram para trás

Relendo meu último post é difícil acreditar que aquela segunda-feira, 7 de maio, chegou a acontecer algum dia. Para as au pairs que retornam, a vida do intercâmbio é quase como um sonho que nunca aconteceu, não fosse a saudade que nos lembra que as memórias tiveram, sim, formato de carne, osso e suor.
Isso mesmo, este é meu primeiro post do Brasil. Nunca imaginei que diria isso, mas hoje sou uma ex-au pair. Mas como já foi dito por outras, au pair uma vez, sempre au pair. É assim que me sinto. Que as coisas pelas quais passei me mudaram de um tal jeito que transformaram completamente a minha vida. Hoje olho na televisão e vejo o Central Park, e Las Vegas, e penso: "Nossa, é mesmo, eu estive lá. A vida não é uma tela de plasma: ela existe". Mas chega de melancolia.
Os últimos dias no Texas foram inacreditáveis: não é brincadeira quando digo que passaram num borrão. Mal consigo recordar das coisas que fiz. Foi uma corrida imensa entre fazer as últimas compras, me despedir de todas as pessoas queridas, fazer o presente para minha host family, e ainda ter várias crises de pânico achando que não ia dar conta de fechar as malas.
No dia do vôo, me levantei e fui terminar de fechar as malas. Minha amiga Aline me visitou pra se despedir pela última vez. A vi indo embora, o coração latejando. Entreguei pros meus hosts o presente que eu passara uma tarde inteira para fazer: um scrapbook com as fotos de vários momentos especiais e viagens pelos quais passamos em 2 anos. Eles me deram uma correntinha linda, com o Estado do Texas por pingente. Os avós, pais da minha host e do meu host, também estavam lá para a despedida. Almoçamos todos juntos, e segui para o aeroporto, com minha host, o pai dela, e 5 malas absurdamente pesadas mais uma mochila (pesada as well).
No aeroporto, choro. Muita dor (e medo de perder as malas). Uma amiga minha ainda me achou na fila da segurança para me dar um livro e me desejar boa sorte, um amor. Não há muito o que dizer do vôo. Fiz escala em Atlanta, e peguei o vôo para o Brasil à noite. Muito longo e incômodo. Chegando no aeroporto, nova crise de pânico. Como vou levar todas essas malas sozinha? Acabei empilhando 4 delas no carrinho, e ia empurrando uma à parte. Tinha que empurrar o carrinho, voltar e puxar a outra mala. E ainda encarar os olhares e comentários das pessoas. ("Nossa, mas é turista mesmo!"). A vontade era de estrangular aqueles dementes. Turista não, estou de mudança, com licença! Mas enfim...  O cara da alfândega, quando me viu, não acreditava. "Essas malas são todas suas?". "Sim senhor... mas eu estou de mudança!". Uma segunda olhada bem longa. "Tudo bem pode passar...". Se houvesse raio-X na saída iam ver meu coração dando pulos de alegria.
E foi isso. Reencontrei com meu pai no aeroporto, e seguimos para casa. Não tenho comentários para a emoção de me ver com minha família de novo. Disso sim, eu sentia uma falta imensa. Nada substitui a família. NADA.

Vou escrever algumas coisas mais práticas sobre minha vinda para o Brasil no próximo post. Tenho algumas dicas legais de cartas de mudança e afins, mas este post fica por aqui. Se alguém estiver voltando e quiser alguma dica, fique à vontade para perguntar. Até mais!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Às au pairs que pensam em prestar o TOEFL


Olá pessoal. Este post é para falar um pouco do TOEFL e de como fazer a prova. O TOEFL é um teste de inglês para pessoas que não são nativas de países cuja língua oficial é o inglês. O teste tem vários usos: é requerimento de muitos cursos de graduação e pós-graduação para estrangeiros que desejam estudar nos nos Estados Unidos, bem como referência de conhecimento da língua inglesa em outros países. É uma ótima referência para quem está à procura de emprego, bem como no campo de educação, para professores de língua inglesa. Assim sendo, queridas au pairs, a terra do Tio Sam é uma excelente oportunidade de enfrentar o teste e voltar para o Brasil com alguma certificação.
O formato do teste é bem prático: a prova é dividida em 4 partes, reading, listening, speaking e writing. Nada de cobrança de gramática pura: todas as questões envolvem um contexto acadêmico, situações pelas quais você estará exposto na universidade, como aulas de biologia, geografia, situações administrativas do campus, etc. Então não há muito a temer, pois nenhum curso de inglês vai ajudar muito com essa prova.
O teste no formato iBT (versão eletrônica da prova, feita num computador) custa 175 dólares, e você pode conferir detalhes do teste, locais da prova e inscrição nesse site:

http://www.ets.org/toefl/

Quando você se inscreve para o teste eles também te oferecem um simulado online da prova que sai de 40 por 27 dólares. Vale a pena comprar o teste para ter uma noção da prova: o conteúdo é parecido e você pode escolher fazer o teste em timed mode, o que ajuda muito, já que uma das partes mais difíceis do teste é que ele é completamente cronometrado. As únicas ressalvas são que eles não têm a versão da prova para MAC e eu tive problemas com a seção do speaking e não consegui terminá-la por problemas de audio, o que me fez perder um dia de estudo e me deu muita dor de cabeça. Cada seção vem com explicações de quantos minutos (ou segundos) você vai ter para responder às questões. É preciso controlar os nervos, já que a duração da prova é de quase 4 horas, com um curto intervalo de 10 minutos. O total de pontos é 120, mas a maioria das universidades só exige de 75 a 81 pontos para entrar nos programas. O resultado sai em duas semanas, então ainda estou aguardando o meu.

Depois da gente se mudar pra cá e batalhar para afiar o inglês, nada como ter uma confirmação de que seu inglês é fluente, o que certamente vai ajudar muito a todas, fiquem nos EUA ou voltem para o Brasil.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O começo do fim

Eu não ando muito inspirada para postar. Parece que, a menos de um mês pra voltar para o Brasil, tudo o que me resta aqui são despedidas. Eu sei que é um pensamento super melancólico, mas não consigo evitar. Agora olho para o meu quarto, e me parece um lugar totalmente diferente: não é mais o meu cantinho feliz, agora é um quarto com malas num canto aguardando para serem preenchidas. Um quarto esperando pra ser esvaziado. Não é mais o quarto onde eu moro, é um quarto de memórias.
Já pesquisei o quanto vou gastar pra despachar minhas malas: tenho direito a duas malas grandes e uma de mão, então vou tentar despachar tudo com apenas uma mala grande a mais, saindo apenas 75 dólares pela Delta. Meu vôo é bem infeliz: saio do Hobby, o aeroporto que fica a uma hora de casa (tem um pelo qual sempre vôo que fica a meia hora daqui, com vôos diretos para o Brasil, mas minha agência que compra a passagem... aff). Aí vou voar para Atlanta (!!!) e de lá para Sampa. Rezando para não me pararem na alfândega, porque apesar de eu estar de mudança, eles sempre tentam dar um jeito de fazer a gente pagar imposto. E mais, vou estar sozinha empurrando 4 malas. Nem vou pensar muito para não bater desespero.
Agora só tenho mais duas semanas de trabalho, e 15 dias de férias antes de embarcar... é, o countdown começou, e dessa vez é pra valer.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Por quê é tão difícil voltar para o Brasil?

Antes de mais nada, gostaria de agradecer às meninas que responderam ao post anterior. Ainda não me decidi completamente por manter o blog, mas acho que vale a pena tê-lo enquanto eu ainda tiver assuntos sobre os quais escrever.

As pessoas me perguntam frequentemente por que eu sofro tanto ao pensar que tenho que voltar para o Brasil. Primeiro preciso dizer que eu não sou uma pessoa de mudanças. Existem pessoas que adoram mudar de cidade, de escola, de emprego. Eu não. Eu fico super ansiosa, sofro, suo, não durmo direito, e sinto saudade daquilo que eu ainda tenho. Aí vem a mudança, e eu fico mega positiva, feliz, e percebo que tomei uma ótima decisão. Então o problema é sempre o período que antecede a mudança, e pelo qual eu passo atualmente. Então acho saudável para mim tentar racionalizar aqui meus sentimentos.

Eu adoro viver nos Estados Unidos. O maior motivo são as facilidades materiais. Não sei se já disse isso, mas uma pessoa aqui com 2.000 dólares tem uma vida completamente diferente de uma pessoa que vive com 2.000 reais no Brasil. A vida aqui é mais barata. Você pode ter todos os eletrônicos que quiser por um preço mais justo, carros são a menos da metade do preço e vêm todos com ar condicionado, câmbio automático e direção hidráulica. Maquiagem boa tem preços acessíveis. Roupas de marca podem ser compradas em outlets por preços baratos em comparação com roupas de pouca qualidade que compramos no Brasil. A escola pública aqui é ótima. Viajar é mais barato. Você pode ir e voltar de Nova Iorque por 400 dólares. Para onde você viaja de avião no Brasil com 400 reais? Fora o fato de que aqui pode-se viajar para os 4 cantos do país de avião, enquanto que no Brasil o sistema é muito limitado. Quando você viaja aqui, você tem um iPhone, onde você encontra bons restaurantes para se comer, GPS para a estrada, pode até fazer a reserva do hotel pelo seu telefone. Aqui, se você compra uma blusa numa loja e depois decide que não gostou tanto, você leva a blusa de volta e eles te devolvem o dinheiro na hora. Sem perguntas. Sem burocracia. Aqui você compra tudo o que quiser pela internet, e pode devolver se não gostar, na maioria das vezes sem custo nenhum. Aqui você tem caixas eletrônicos nos quais você passa de carro, sem tem que sair do carro pra tirar dinheiro.

Eu poderia citar mais 1000 coisas que adoro aqui, mas acho desnecessário. A verdade é que essas facilidades materiais fazem a vida muito mais simples, mais leve. Sabem esses emails de sequestros relâmpagos, roubo de dinheiro em caixa eletrônico, e como prevenir de ser estuprada? Eu não recebo aqui. Nem passa mais pela minha cabeça que essas coisas podem acontecer.

Mas eu preciso dizer que não há nada aqui que substitua o amor da minha família. E disso a gente sente falta. Amizades também. Americano é um povo diferente. Em 2 anos aqui, não fiz amizade com nenhuma americana. Elas não são o tipo que vão te ligar durante a semana pra contar que brigaram com o namorado, ou pra passear no shopping, ou mesmo só pra dizer uma piada que acabaram de escutar. Todas as amizades mais profundas que fiz aqui foram com brasileiras. A gente simplesmente se entende melhor, e não estou falando da língua. É jeito de ser mesmo. Ah, e eu nunca vou superar a comida. Comida igual do Brasil, aqui não tem. Você pode até comprar os mesmos ingredientes, mas o sabor é outro.

Daí que, resumindo a história, se eu pudesse ter meus amigos e família morando aqui comigo, seria perfeito. Mas não dá pra ter tudo na vida do jeito que a gente quer, então agora o jeito é pegar o avião para o Brasil, e passar pela mudança.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Se você ler este post deixe um oi

Hoje me peguei pensando no que vou fazer com esse blog quando eu voltar para o Brasil... será que deleto? Afinal, a finalidade sempre foi trazer pras au pairs que estão vindo um pouco do dia-a-dia aqui, e dar uma idéia para amigos e familiares do que passo... mas acho que esse blog não dá muito Ibope. Enfim, se você pensa que vale a pena manter o blog, deixe um comentário aqui. Nem que for simplesmente "oi", ou "passei", ou "li", qualquer coisa. Estou achando que esse blog vai morrer quando eu terminar o programa... aaah mas enfim... tudo que tem começo tem um fim :)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Minha última viagem



Com menos de 2 meses pra voltar para o Brasil, cheguei numa encruzilhada. Ficarei 15 dias do travel month para viajar uma última vez. Mas a questão agora é: pra onde?

Estive fazendo uma retrospectiva dos lugares que visitei. Com minha host family, fui para o Hawaí, e duas vezes para o Colorado, no verão e no inverno. Fui para Nova York duas vezes, o dia com a agência (desastre) e um ano depois com minhas amigas. Visitei a Virgínia e Washington DC. Fui recentemente para Las Vegas. Conheci todo o Texas. Agora, eu sei que nunca fui pra Califórnia, mas aí está um problema: eu não sinto vontade de ir pra lá. Já vi fotos das meninas que foram, e parece ok e tudo mais, mas é basicamente um lugar que você vai pra tirar fotos e conhecer, e tudo lá é caro. As praias são frias e venta bastante. Eu também não tenho vontade de ir para nenhum lugar no Norte: cheguei à conclusão de que realmente odeio frio, e não importa o quanto eu ache neve uma coisa linda, já tive o suficiente. Eu queria praia, sol, e AMIGOS pra viajarem comigo. Já que é minha última viagem, que coisa mais sem graça ir sozinha, não?

O problema é que minhas amigas estão todas trabalhando, casando, ou duras (jura? rs). Ou simplesmente os três. Tá, você vai me dizer: e a Disney? Tenho sim uma certa vontade de ir pra lá, mas aí o problema são dois: se eu for sozinha pago o hotel sozinha também, e aí meu irmão, fica bem caro, já que os parques não são baratos. E o mais importante: eu não sou uma pessoa que ama montanha russa não, e geralmente vou quando tem alguém comigo. Que raio que vou fazer na Disney se nem no elevador do Hopi Hari eu nunca fui? Tirar fotos! Aí eu penso, não, obrigada, que graça tem ir a um parque de diversões sozinha? Aff...

Última opção: voltar pra Las Vegas e ir visitar o Grand Canyon dessa vez. Minha última viagem foi muito corrida, e não tive tempo de ir lá, o que doeu no coração. Eu adoro viajar pra conhecer belezas naturais, aí acho que seria uma coisa bacana, mas de novo, lá vai a Amanda viajar sozinha... que saco.

E vocês, para onde iriam?

terça-feira, 10 de abril de 2012

Minha Viagem para Las Vegas



Sim, fim de semana passado visitei a fabulosa Las Vegas cheia de luzes. Fiz um vôo noturno, e quando o piloto nos avisou que nos preparássemos para pousar fui logo olhando pela janelinha do avião e... não vi nada. Lá embaixo, a escuridão do deserto reinava à toda. Nossa, pensei, cadê a cidade? Aí eu vi. Um tapete de luz se aproximando, a cidade perdida no meio do deserto é uma coisa excitante. Conforme o avião fazia o caminho para o aeroporto, lá no meio dava pra enxergar a Strip, rua mais badalada de Las Vegas, com as torres de seus hotéis reinando pra todos que quiserem ver. Demais.

O aeroporto fica bem perto dos hotéis da Strip, a corrida dá de 15 a 20 dólares. Las Vegas é uma coisa alucinante: os hotéis são gigantescos, lotados de lojas e cassinos que se perdem construção adentro. Dava pra perder um dia inteiro no Ceasar's Palace com facilidade. Coisas pra se fazer em Las Vegas é o que não falta: shows da Broadway, Cirque du Soleil, mil cassinos pra se conhecer, restaurantes, e claro, hotéis magníficos. Eu fui para o casamento de uma amiga, por isso fiquei no Bellagio, que é um pouco mais caro, mas é lindo. Se a grana estiver meio curta, vale a pena ficar no Planet Hollywood (na frente do Cosmopolitan) ou até no Luxor, que fica na ponta da Strip (tem que andar um pouquinho) mas que ainda fica no centro da badalação. O New York New York também me parece ser mais barato, e é super bem localizado. Alguns hotéis te dão de graça ingressos para shows que eles oferecem, então às vezes vale a pena pagar um pouquinho a mais pela estadia e receber ingressos de 100 dólares for free :)

Se forem pra lá, não deixem de visitar o interior do Venetian, um dos hotéis mais lindos que vi, com um riacho que passa pelo meio do centro comercial, com gondolas e tudo mais! Não deixem também de ir ao topo do Stratosphere, onde tem um bar que gira e te dá uma vista panorâmica da cidade! E se tiverem oportunidade, não percam os passeios para o Hoover Dam, Grand Canyon ou, se estiverem sem muito tempo como eu, para o Red Rock Canyon.  Enfim, não deixem de ir, porque é um lugar único que vale muito a pena conhecer.

Dos cursos on line - au pairs no 1 ano, não façam!

Este post é uma revisão do post anterior. Eu continuo achando que os cursos on line valem muito a pena, mas recentemente submeti meus créditos com a agência (Au Pair in America) e eis que eles não aceitam cursos on line como parte do programa. BOMBA. Oh well, eu não fui informada, e nunca imaginei que isso pudesse acontecer, já que a própria agência oferece um curso on line no valor de 500 dólares (que, pelo visto, é o único curso on line aceito - mera coincidência). Como é meu último semestre aqui consegui que aceitassem, até porque no segundo ano a gente não recebe mais os 200 dólares de crédito por cumprir o programa, então pra agência meio que tanto faz. Mas se vocês estão no primeiro ano, NÃO FAÇAM CURSOS ON LINE, pois a agência vai usar de todos os meios pra não pagar os duzentinhos pra vocês no final do seu ano. Uma pena.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sobre cursos on line

Só um comentário antes que eu me esqueça: esse semestre decidi fazer cursos on line ao invés de aulas presenciais. Tenho feito cursos nesse site pelo Lone Star College, e estou bem contente com minha escolha! Apesar de sentir um pouco falta da dinâmica da sala de aula (não tente fazer as aulas se estiver com sono, é batata - vai desmaiar) os cursos são escritos de uma forma animada, posso fazer as aulas na hora que eu quiser (adeus problemas com a dita da schedule!), e ainda achei temas de editoração que me interessam muito! O site é esse aqui:

www.ed2go.com

Existem cursos em várias áreas, eu estou dando prioridade a Writing and Publishing, mas tem cursos de inglês, fotografia (estou fazendo!), business, etc., duram só seis semaninhas e custam 104.00 dólares cada! E sim, eles têm 2.4 CEU's cada (créditos de Continue Education), então dá pra pegar 3 cursos e matar os 7.2 CEU's que o programa exige. O teste final são 10 questões de múltipla escolha, então se você fez todas as aulas direitinho é difícil reprovar! Enfim, existem vários outros cursos por aí, só achei esse bem interessante se você não quer seguir o tradicional curso-de-inglês-para-estrangeiros e gostar de fazer sua própria agenda :)

E você, tem conhecimento de outros cursos on line que sejam vantajosos para au pairs? Compartilhe aqui!

História e Origens do Valentine's Day


Fevereiro começou e já está quase no fim, e fiquei devendo o post sobre o dia dos namorados. Para me redimir da minha ausência, resolvi pesquisar um pouco sobre a história dos Dia dos Namorados americano, ou Valentine's Day.

As origens da celebração dessa data estão na celebração do dia de Saint Valentine, um mártir da Igreja Católica do qual pouco se sabe, mas que era costume celebrar no dia 14 de fevereiro (by the way, a palavra "valentine" significava justamente isso - mártir).

Essa data também era marcada pela celebração de Juno pelos romanos, rainha dos deuses romanos, das mulheres, e do casamento. O dia seguinte à festa de Juno era o início do Festival da Lupercalia. Nesse dia, jarras era colocadas com tiras de papel com nome de meninas. Em seguida, os meninos tiravam cada um papel, faziam um desenho com o nome da menina que haviam tirado, e passavam o resto do festival com o seu par. Muitos passavam o resto do ano juntos, se apaixonavam e casavam.


Com o passar dos anos,  houve uma associação de amor e fertilidade com a celebração do santo e da data, levando as pessoas a celebrarem esse dia presenteando seus amados com flores e cartões (e, mais recentemente, chocolates, jóias, etc.).

Os americanos celebram essa data um pouco diferente da forma que celebramos o dia dos namorados no Brasil. Os adultos presenteiam seus parceiros, mas as crianças também levam doces e cartões para seus colegas (a minha pequena de 10 anos fez vários cartões, um para cada amiga, e colocou um chocolate em cada). Eu mesma, recebi de novo esse ano chocolates dos meus hosts. As avós das meninas mandaram cartões de Happy Valentine's Day pelo correio para elas. Aqui a celebração dessa data inclui não só casais, mas em grande parte a celebração da amizade, e é muito comum ver morangos cobertos com chocolate para se vender especialmente nessa data (aliás, são mega caros, tipo 5 dólares por uma caixa com 4 morangos... melhor fazer em casa hehe).